
Os serviços, orçados em R$ 224.742,90, tiveram como finalidade recuperar a barragem de nível do Rio do Peixe, desviando parte do volume hídrico do seu leito natural para o canal de alívio e construção do muro greager, que regula a passagem das águas para a proteção do Sítio Paleontológico da ação erosiva das águas fluviais. Em meados de 2001, a barragem de nível sofreu rachaduras, desencadeando ruptura em parte dela.
A Unidade de Conservação está inserida na Caatinga, bioma que só existe no Brasil, e a bacia do Rio do Peixe possui um dos mais expressivos ecossistemas e sítios arqueológicos e paleontológicos do mundo, com pegadas de dinossauros fossilizadas de arenito e lama petrificada, passando a ter reconhecimento mundial dentro da comunidade científica. São pegadas de cinco a 40 centímetros de animais como o tiranossauro rex, alossauro, estegossauro e iguanodonte, que existiram há 120 milhões de anos, nos períodos cretáceo e jurássico. Boa parte deles era de carnívoros.
Desde 1992, a Sudema é responsável pela gestão do Monumento Natural e o projeto de recuperação da área de visitação, como as passarelas, quiosques e museu já está aprovado em um convênio com a Petrobras, devendo ser iniciado no mês de março.
Alex Márcio
Nenhum comentário:
Postar um comentário