O pedreiro Eusébio Matias, 60, (fotos) que desde a mocidade quebra pedras para a construção civil, recentemente ao quebrar um bloco gigantesco de arenito grosseiro encontrou no seu interior algo que lhe chamou a atenção: “o que eu encontrei dentro da pedra se parecem com ossos de um bicho, frisou o quebrador de pedras.
O que Eusébio encontrou no interior da rocha arenítica do Cretáceo Inferior foi sem dúvida um fóssil, porém somente um paleontólogo poderá emitir opinião a respeito do que se trata. Ou seja, de que é o fóssil, se de origem animal ou vegetal.
Conversando com Eusébio ele disse que há alguns anos atrás trabalhando no sítio Pocinhos, em Uiraúna encontrou dentro das rochas um cardume de piabas e uma pequena tartaruga. “As pedras com as piabas foram cortadas para paralelepípedos, mas a pedra com a tartaruguinha até que eu trouxe para casa, mas quando procurei outro dia a haviam colocando dentro do alicerce de uma casa vizinha”, disse Eusébio.
Por coincidência foi no Serrote Benção de Deus há cerca de 30 anos passados que encontram ossos fossilizados dentro de paralelepípedos. Foram atribuídos a ossos fossilizados de dinossauros porque as rochas são da mesma idade destes, ou seja, 120 milhões de anos.
O tronco de madeira fossilizada que se encontra em exposição no museu do Vale dos Dinossauros, foi coletado no Serrote Benção de Deus. Portanto, é uma região que merece uma atenção especial por parte dos paleontólogos que eventualmente visitam esta região.
Luíz Carlos Gomes
Fonte: Site Folha do Sertão
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